O Centro de Bioética da Universidade Católica de Cuyo (San Juan) pediu a seus representantes no Senado Nacional não avalizar o projeto de lei de anticoncepção cirúrgica, que permite a vasectomia e a ligadura de trompas, porque cerceia a capacidade procriativa das pessoas ao atentar contra sua integridade corporal.

Acrescentou que o projeto recentemente aprovado pelos deputados argentinos "viola expressamente a legislação de fundo, já que o artigo 91 do Código Penal, tipifica como lesão gravíssima a quem causar a outros a perda da capacidade de gerar ou conceber".

O Centro de Bioética considerou incrível que o mencionado texto "habilite fazer estas práticas a um centro de saúde, diante de simples solicitação de uma pessoa sem necessidade do consentimento do cônjuge, o que pode afetar gravemente a convivência matrimonial".

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"O projeto não soluciona a pobreza, ao evitar que os pobres tenham filhos, posto que é dever estado lhes dar educação, trabalho, moradia e maiores recursos que garantam seu desenvolvimento integral, anotou.

Finalmente o organismo da Universidade Católica de Cuyo recordou que "este tipo de iniciativa legislativa parece ser favorecer o mal chamado ‘sexo seguro’, que não contempla responsabilidade, nem abertura à vida, nem educação em virtudes, e mas bem incentiva uma visão superficial da sexualidade humana, reduzida à genitalidade".