BUENOS AIRES, 1 de ago de 2006 às 14:14
O Secretariado Nacional para a Família (SNPF) da Conferência Episcopal Argentina denunciou "uma insuportável invasão da privacidade das famílias, seus costumes, suas convicções, e uma falta de respeito pela vida" com os projetos de lei ultimamente debatidos no país.
Em um comunicado intitulado "Legislação e Valores cristãos" o SNPF lembra que os legisladores devem debater as "leis que devem regular suas vidas e as de suas famílias", levando em conta "que a função do Estado é subsidiária e que, em conseqüência, devem agir respeitando as convicções dos cidadãos".
Não obstante lamentam que "nos últimos tempos, com insistente assiduidade, está ocorrendo justamente o contrário, uma insurpotável invasão da privacidade das famílias, seus costumes, suas convicções, e uma falta de respeito pela vida que faz temer até onde poderá chegar isto no futuro".
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Em seguida, como prova desta situação,ol SNPF se refere aos diversos projetos de lei que não respeitam a vida e a familia : "Os de educação sexual desprovidos de valores éticos e morais; o que autoriza as esterilizações, verdadeiras mutilações, como método contraceptivo; ou os que propõem a descriminalização dos homicídios fetais (aborto farmacológico ou cirúrgico) e do consumo de entorpecentes", entre outros.
A continuação precisa que os legisladores devem respeitar "as personalíssimas convicções de cada um, já que não foram votados para edificar um Estado disposto a avassalar e atropelar essas convicções, mas para respeitá-las".
"Ao mesmo tempo, solicita sujeitar-se às plataformas eleitorais de seus partidos, nas quais não figuram, nem se insinuam, projetos como os que ultimamente estão sendo aprovados", conclui.