Judie Brown, Presidenta da American Life League (ALL), lamentou a campanha organizada pela revista feminista "Ms." nos Estados Unidos, que incentiva as mulheres que abortaram a declará-lo publicamente.

Segundo Brown, a iniciativa leva "o absurdo a um novo nível com esta iniciativa de mulheres que se gabam de seus abortos passados", sob o pretexto de solicitar acesso irrestrito ao aborto.

A campanha intitulada "Eu abortei" é uma resposta à nova legislação do estado de South Dakota que poderia gerar no futuro um pronunciamento da Suprema Corte para reverter a decisão do caso Roe vs Wade, que legalizou o aborto em todo o país.

A iniciativa da revista, propriedade da Feminist Majority Foundation, pede às mulheres que "se unam publicamente aos milhões de mulheres nos Estados Unidos que abortaram ao exigir que sejam abolidas as leis que restringem a liberdade reprodutiva da mulher" e a seguir solicita dinheiro de um montante mínimo de 25 dólares.

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"Estas mulheres estão celebrando um ato de violência que provavelmente é traumático para milhões de mães e mortal para seus inocentes bebês não nascidos. Sabemos pelas investigações realizadas que a maioria de mulheres que abortaram não está orgulhosa de tê-lo feito e não vai sair ao público para dizer que o estão", explica a Presidenta da ALL.

Do mesmo modo, destaca que "para o movimento feminista é importante que as mulheres não tenham peso na consciência ou sentimentos negativos para o aborto".

Segundo Brown, a campanha do Ms. alimenta-se do temor que têm os abortistas pelo crescimento dos grupos pró-vida. "A maior razão pela qual estão fazendo isto é porque estão petrificados", acrescentou.

"O movimento pró-vida obteve tremendos avanços no Congresso, nas legislaturas estatais e segue adiante. Acredito que isto assusta à mulher complacente que teve um aborto e pensa se não agir perderá o ‘direito de abortar’", finaliza Brown.