BUENOS AIRES, 4 de ago de 2006 às 14:45
O atual Bispo de La Rioja, Dom Roberto Rodríguez, desmentiu a quem afirma que a Igreja não denunciou as violações aos direitos humanos durante a ditadura militar e considerou temerário que se destaque como homicídio, o acidente automobilístico durante o qual faleceu seu antecessor.
Em declarações a Rádio Independente, Dom Rodríguez disse que "a Igreja sempre reivindicou o rechaço aos casos de desaparecidos e as detenções feitas por forças desconhecidas". "Tenho as provas do que diziam os jornais daquela época. A Igreja falou, e houve e sofreu perseguições", sustentou.
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Ao cumprir-se 30 anos da morte do Dom Enrique Angelelli, então Bispo de La Rioja, o Presidente Néstor Kirchner assegurou publicamente que o Prelado foi assassinado e exigiu justiça.
Neste contexto, Dom Rodríguez sustentou que para dizer que a morte do Dom Angelelli foi um crime "é necessário que a justiça se expeda", porque "seria temerário fazer um julgamento pessoal".