MEXICO D.F., 11 de ago de 2006 às 16:00
A Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) pediu à Secretaria de Educação Pública retirar uns textos escolares que formam parte de uma reforma em matéria de educação sexual, nos quais se separa a sexualidade da moral e o matrimônio.
O Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Familiar, Dom Rodrigo Aguilar Martínez, Bispo do Tehuacán, publicou um comunicado no qual critica a intenção de dar "uma educação sexual com um certo enfoque antropológico em que o exercício da sexualidade se desvincula da reta ordem da natureza, do amor responsável, da transmissão da vida e do matrimônio".
Segundo o documento, "os livros já foram impressos e estão em fase de distribuição nos estados". "A Igreja Católica se opõe firmemente a um sistema de informação sexual desvinculado dos princípios morais; tal postura não é mais que um estímulo para introduzir-se na experiência do prazer sexual, abrindo o caminho ao vício desde os anos da inocência", indicou o Bispo.
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Do mesmo modo, lembrou que "a educação sexual constitui uma parte importante do ensino progressivo no descobrimento e para o exercício responsável pelo amor. Portanto deve ser oportuna e integral e deve fazer descobrir a beleza do amor e o valor humano do sexo".
O documento precisa que a família é o lugar preferencial para a educação sexual e tanto o governo como "a escola, têm uma função subsidiária neste campo e, em geral, na educação". Por isso, considera grave que os pais de família não tenham sido claramente convocados e consultados sobre o enfoque e os conteúdos dos polêmicos textos.