VATICANO, 14 de ago de 2006 às 18:10
O Papa Bento VI confirmou que no próximo ano viajará ao Brasil com a intenção de reforçar a esperança na América Latina e expressou seu desejo de visitar a Terra Santa "em tempo de paz".
Na entrevista que concedeu a quatro meios de comunicação, televisionada ontem em alemão, o Papa explicou que estando perto de completar 80 anos de idade, não se sente "tão forte" para marcar muitas e grandes viagens em sua agenda, mas precisou que fará as necessárias.
"Devo dizer que não me sinto tão forte para marcar na agenda muitas e grandes viagens, mas onde estas permitem dirigir uma mensagem, onde -digamos assim- respondem a um verdadeiro desejo, gostaria de realizá-las, com a ‘dose’ que me é possível", indicou. Neste sentido, destacou que uma já está prevista, "no próximo ano no Brasil há um encontro do CELAM, o Conselho Episcopal Latino-americano, e penso que estar ali seja um passo importante no contexto das vicissitudes que a América do Sul está vivendo intensamente, e para reforçar a esperança que está viva naquela região", afirmou.
O Papa acrescentou que "depois queria ir à Terra Santa, e espero poder visitá-la em tempo de paz, e do resto veremos o que me reserva a Providência".
Previamente, o Santo Padre explicou que estar no Vaticano não implica estar longe das pessoas ou separado do mundo.
"Verdadeiramente não estou tão sozinho. Efetivamente existem –por assim dizer– as muralhas que dificultam o acesso, mas há uma ‘família pontifícia’, todos os dias muitas visitas, em particular quando estou em Roma. Chegam bispos, outras pessoas, há visitas de Estado, de personalidades que querem falar comigo também pessoalmente e não somente de questões políticas. Neste sentido há uma multiplicidade de encontros que graças a Deus me dão continuamente", indicou.
"E é também importante que a sede do Sucessor do Pedro seja um lugar de encontro, não é verdade? Do tempo de João XXIII, depois o pêndulo mudou em outra direção: são os papas que começaram a visitar", lembrou.
Na entrevista que concedeu a quatro meios de comunicação, televisionada ontem em alemão, o Papa explicou que estando perto de completar 80 anos de idade, não se sente "tão forte" para marcar muitas e grandes viagens em sua agenda, mas precisou que fará as necessárias.
"Devo dizer que não me sinto tão forte para marcar na agenda muitas e grandes viagens, mas onde estas permitem dirigir uma mensagem, onde -digamos assim- respondem a um verdadeiro desejo, gostaria de realizá-las, com a ‘dose’ que me é possível", indicou. Neste sentido, destacou que uma já está prevista, "no próximo ano no Brasil há um encontro do CELAM, o Conselho Episcopal Latino-americano, e penso que estar ali seja um passo importante no contexto das vicissitudes que a América do Sul está vivendo intensamente, e para reforçar a esperança que está viva naquela região", afirmou.
O Papa acrescentou que "depois queria ir à Terra Santa, e espero poder visitá-la em tempo de paz, e do resto veremos o que me reserva a Providência".
Previamente, o Santo Padre explicou que estar no Vaticano não implica estar longe das pessoas ou separado do mundo.
"Verdadeiramente não estou tão sozinho. Efetivamente existem –por assim dizer– as muralhas que dificultam o acesso, mas há uma ‘família pontifícia’, todos os dias muitas visitas, em particular quando estou em Roma. Chegam bispos, outras pessoas, há visitas de Estado, de personalidades que querem falar comigo também pessoalmente e não somente de questões políticas. Neste sentido há uma multiplicidade de encontros que graças a Deus me dão continuamente", indicou.
"E é também importante que a sede do Sucessor do Pedro seja um lugar de encontro, não é verdade? Do tempo de João XXIII, depois o pêndulo mudou em outra direção: são os papas que começaram a visitar", lembrou.