Da prisão de Combinado del Este, o líder dissidente Oscar Elías Biscet, exortou os cubanos a continuar com uma jornada de jejum e oração até que o Governo assine os pactos internacionais de direitos humanos, assinados pela comunidade internacional na Organização das Nações Unidas.

Através de uma carta intitulada “Desobediência civil”, o também candidato ao Prêmio Príncipe de Asturias da Concórdia, assinalou que tais exigências são “ao Governo de Cuba, independentemente de quem for o principal cabeça (...), porque dizemos como o povo de Boston: ‘A tirania é a tirania, venha de onde vier’”.

“O povo de Cuba esteve sofrendo o menosprezo de uma tirania totalitária, o comunismo, durante mais de quatro décadas. Devido a este desumano trato onde se viola o decoro de um povo, muitos cubanos nos indignamos e levantou para orar e jejuar em rogo ao Deus da Bíblia”, indicou o também presidente da Fundação Lawton pelos Direitos humanos.

Biscet afirmou que os cubanos “têm direito de ser livres” e de exercer “nossa soberania” como povo. No texto, lembra as palavras de José Martí, prócer da independência cubana: “Só a liberdade traz consigo a paz e a riqueza”.

Por isso, pede aos cubanos “acelerar as conquistas destes direitos básicos humanos mediante a desobediência civil”, usando “todos os métodos para obter nosso fim humanitário”.

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O líder dissidente, preso por defender os direitos civis e a causa pro-vida, afirma que “aqui, nesta grade escura onde me obrigam a viver, estarei resistindo até obter a liberdade de meu povo”.

Oscar Elías Biscet, fundador e Presidente da Fundação Lawton pelos Direitos humanos, foi preso em várias ocasiões. A última vez ocorreu no final de 2002.

A perseguição contra o médico aumentou a partir de 1998, depois que Biscet e Rolando Muñoz -também membro da Fundação Lawton-, fizessem público o relatório “Rivanol: um Método para Destruir a Vida”, que denuncia práticas abortistas descobertas no hospital 10 de Outubro, Filhas da Galicia.

O estudo foi entregue com uma carta ao Fidel Castro e contém estatísticas não oficiais, assim como testemunhos de mães que relatam os métodos com que seus bebês foram assassinados depois de ter nascido.

Para mais informação sobre o trabalho do Dr. Oscar Biscet visite o site da Fundação Lawton http://www.lawtonfoundation.com/index_spanish.php