A associação LIFE, o maior grupo pró-vida do Reino Unido, protestou contra a decisão da Câmara dos Lores que permitirá a clonagem de embriões humanos na Inglaterra.

LIFE assinalou que a decisão não surpreende devido a que os envolvidos –a Autoridade em Fertilização Humana e Embriologia (HFEA)- têm um histórico anti-vista.

“Este é um passo lamentável para a decadência. Deveríamos estar envergonhados”, declarou o diretor nacional do LIFE, Jack Scarisbrick.

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Scarisbrick pediu clareza ao tratar o  tema. “A clonagem envolve a fabricação de um Novo tipo de ser humano –gerado assexuadamente e sem parental tradicional– com o propósito rápido de destrui-lo uma vez que dele se obtenham as célula-tronco. Isto é um tipo alarmante de manipulação, exploração e trivialização da vida humana”, indicou.

O perito também advertiu que os ingleses não deveriam se deixar surpreender pelas “intenções” de quem diz querer  clonar humanos para curar doenças. “escutamos essas promessas com muita freqüência e sabemos que o fim não justifica os meios. Este é um princípio fundamental”. assinalou.

Scarisbrick esclareceu que “todos queremos combater as doenças. Mas não precisamos clonar humanos para isso. As células-tronco adultas parecem ser tão boas se não melhores que as embrionárias” e sua obtenção não implica a morte nem fabricação de um novo ser humano.

“Deveríamos fazer o que franceses e italianos acabam de conseguir, proibir expressamente qualquer tipo de clonagem. Isto é fazer algo civilizado. Como disseram os franceses, a clonagem é um crime contra a espécie humana”, assinalou Scarisbrick.