MADRI, 13 de ago de 2004 às 18:24
Com a segunda peregrinação do Papa João Paulo II ao santuário Mariano de Lourdes previsto para este final de semana, a Direção Geral de Tráfego (DGT) estimou que mais de 50 mil peregrinos espanhóis se unirão à multidão que acompanhará o Santo Padre.Por este motivo, conforme informa a DGT, as autoridades espanholas desenvolveram um dispositivo especial para colaborar com as autoridades francesas na regulação do tráfego.
Os agentes espanhóis se encarregarão de solucionar os problemas de circulação nos acessos da Espanha à França e em concreto a Lourdes, nos dias que coincidem com a operação especial de 15 de agosto.
A DGT informou que todos os acessos a Lourdes estarão fechados à circulação de turismos, por isso aconselhou utilizar meios de transporte alternativos como trem, avião ou ônibus.
Rota Mariana
O Governo de Aragão recomendou aos condutores que atravessem o Pirineu em direção à França que utilizarem a rota Somport (N-330) e a-138 pelo túnel da Bielsa, estrada que constitui a Rota Mariana integrada pelos santuários do Pilar, Torreciudad e Lourdes.
A Rota Mariana se inscreve atualmente na promoção do turismo cultural e religioso de Aragão e dos Pirineus Atlânticos, como ponto intermédio nas rotas com origem ou destino na Fátima, Montserrat, Santiago de Compostela e outros centros importantes de peregrinação.
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Arcebispo pede a venezuelanos “tranqüilidade e reconciliação” em Missa pela Paz
Caracas – Numerosos paroquianos do Barquisimeto se reuniram na basílica da Divina Pastora para celebrar uma Eucaristia pela Paz presidida pelo Arcebispo local, Dom. Tulio Manuel Chirivella Varela, que fez um chamado à tranqüilidade e à reconciliação nacional em meio à crise.
“Esperamos que depois do evento eleitoral, independentemente do resultado, não existam rixas pelas coisas que aconteceram e procuremos um bom trato de um para com outros e o respeito mútuo”, afirmou o Prelado em sua reflexão sobre o chamado de Deus a saber perdoar.
Em sua homilia, o Arcebispo ressaltou que “a intenção de quem nos reunimos é pedir a Deus que no domingo nos proteja e nos dê paz, que tudo ocorra com respeito e consideração, para o qual é necessário desterrar de nossos corações o ressentimento”.
O Prelado explicou que o mundo se encontra envolto na luta entre o bem e o mal. “O mal se apresenta apetitoso, muitas vezes disfarçado de boas intenções e no fundo só procura poder. Não importam meios e razões, gera atropelos e em conseqüência nasce um ressentimento no povo vítimas dos sujeitos com ânsias de poder”, adicionou.
Dom. Chirivella destacou que responder da mesma maneira seria cair em um ciclo vicioso, já que a violência gera violência. “A palavra de Deus nos fala hoje do perdão, ato de vontade. As ofensas recebidas criam sentimentos que geralmente ficam fora de nosso controle... o perdão é uma decisão que nos leva, ainda contra o sentimento, dívida que permanece em nós, a mudar nossa atitude para com a pessoa que nos ofendeu”, afirmou o Arcebispo.
Por sua vez, o Arcebispo de Coro, Dom. Roberto Luckert, expressou sua confiança em que os venezuelanos optarão por viver em um país em democracia e liberdade. “Os venezuelanos têm 40 anos vivendo em democracia e a população, que em 70 por cento é menor de 30 anos, não sabe o que é viver em ditadura”, afirmou o Prelado.
“Aqui o grande ganhador vai ser a Venezuela que demonstrará que queremos continuar vivendo em liberdade e democracia”, acrescentou.