Pró-vidas denunciam pressão internacional para legalizar o aborto no Brasil

RIO DE JANEIRO, 16 de ago de 2004 às 18:19

Em meio ao debate para aprovar o aborto em casos de bebês anecéfalos, o Superior Tribunal Federal (STF) do Brasil anunciou que está considerando também a aprovação do aborto em qualquer circunstância, em um gesto que seria conseqüência de uma crescente pressão internacional.

Conforme informou a Agência Estado, “os juizes do Superior Tribunal estão considerando a aprovação do aborto em casos de outras enfermidades, o direito ao aborto em si mesmo, inclusive quando a criança esteja saudável”.

Entretanto, o anúncio não foi uma surpresa para as organizações pró-vida. O líder do PROVIDAFAMILIA, Humberto Vieira, advertiu sobre o enorme interesse de estabelecer um precedente legal para o aborto com sua aprovação em casos de anencefalia.

Atualmente, a lei brasileira permite o aborto só em casos de violação e quando é a única maneira de salvar a vida da mãe.

Os Pró-vida informaram à agência LifeSite News que o Dr. Thomas Gollop, um médico Abortista de São Paulo, foi quem solicitou e obteve pela primeira vez a permissão para abortar bebês anencefálicos em 1992; e a partir desse momento incitou  diversos médicos a repetir a solicitação perante a Suprema Corte.

Por sua vez, a americana McArthur Foundation –uma das maiores organizações abortistas do mundo– oferece seis milhões de dólares a cada três anos para apoiar  38 organizações que tentam legalizar o aborto no Brasil, um país em que as estatísticas mostram que 90 por cento da população é contra o aborto.

Os líderes pró-vida advertiram também que quatro dos onze membros do Tribunal Superior expuseram suas posições a favor do aborto de bebês anencéfalos, e outras mais expressaram que se inclinam para a mesma posição.

Por isso, a Associação PROVIDAFAMILIA lançou uma campanha para contatar o STF e manifestar sua rejeição e preocupação com essa medida.

“A Suprema Corte do Brasil está sendo vergonhosamente manipulada por entidades estrangeiras para impor no Brasil a prática do aborto, que é radicalmente contrário ao pensamento e da entristecedora maioria da população brasileira”, afirmaram membros da organização pro-vida.

Para expressar sua rejeição aos onze tribunais escreva para os seguintes endereços: mcelso@stf.gov.br, marcus@stf.gov.br, ledam@stf.gov.br, walter@stf.gov.br, marcosaa@stf.gov.br, ellengracie@stf.gov.br, mgilmar@stf.gov.br, mluciam@stf.gov.br, jantoniorm@stf.gov.br, gabriel@stf.gov.br, adriana@stf.gov.br .