À poucas horas de que o Arcebispo do Toledo e Primaz da Igreja na Espanha, Dom. Antonio Cañizares, denunciou que ela “queria a Igreja calada em tudo”. A primeira vice-presidenta do Congresso, Carmen Chacón, reclamou à Igreja que “não interfira” no trabalho que realizam as “instituições democráticas”.

“As instituições democráticas não se colocam com a discriminação à mulher no seio da Igreja Católica nem com o fim do celibato, por isso lhe pedimos o mesmo respeito”, declarou a representante socialista.

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Segundo a vice-presidenta alguns pronunciamentos da Igreja “produziram rubor e vergonha a maior parte da sociedade” e pediu a esta “que reflita e respeite o que é o trabalho das instituições representativas do Estado, como é o Parlamento para regular o matrimônio civil, acabar com a discriminação por razão de sexo e atalhar a marca social da violência doméstica”.

no domingo passado, Dom. Cañizares denunciou os diversos ataques por parte dos poderes e os meios de comunicação social na Espanha que procuram “despedaçar à Igreja” assim como as tentativas de mantê-la “muda” e de que “se rendesse aos poderes deste mundo, que não inquietasse a estes mesmos poderes, sob o pretexto de que receberam uma legitimidade de apoios mais ou menos majoritários”.