Mulheres que se arrependem de seus abortos compartilham testemunho nos EUA

NOVA IORQUE, 4 de out de 2006 às 19:48

Neste meio-dia, um numeroso grupo de mulheres se reuniu nas ruas desta cidade para dar seu testemunho e compartilhar com muitas outras pessoas seu arrependimento por ter se submetido alguma vez a um aborto.

As mulheres, participantes da Campanha pela Consciência para não Calar mais, congregaram-se na intercessão da sexta avenida, entre as quadras 49 e 50, para explicar às pessoas que o aborto sim lhes produziu um grande dano.

Com cartazes nos quais se lia "Eu me arrependo do aborto", as mulheres participantes explicaram aos assistentes que esta prática é um homicídio. Para esta ocasião, a atriz, modelo e escritora, Jennifer O’Neill, que já se submeteu a um aborto, foi a oradora principal.

A campanha, projeto conjunto da Organização Nacional do Episcopalianos pela Vida (Noel) e Sacerdotes pela Vida, busca gerar consciência sobre o dano que o aborto não só infringe às mulheres, mas às famílias às que pertencem.

De acordo com Georgette Forney, que abortou quando tinha 16 anos e que é agora Diretora Nacional do Noel, "escutar uma mulher atrás de outra falar sobre os problemas que o aborto lhes originou realmente põe este assunto em perspectiva. Face à tristeza de cada história, também podemos ver que podemos compartilhá-la para nos ajudar a curar esta ferida, o que nos enche de esperança".

"Queremos ajudar as mulheres que estão sofrendo por causa de um aborto, para que encontrem paz e cura. Esta campanha lhes fará saber que não estão sozinhas", afirma por sua vez Janet Morana, Diretora Associada de Sacerdotes pela Vida e cofundadora da campanha.