Caso Foley reafirma que homossexuais não podem ser sacerdotes, assinala porta-voz do VHI

WASHINGTON DC, 4 de out de 2006 às 23:59

O Diretor de Relações Públicas de Vida Humana Internacional (VHI), Jason Jones, emitiu uma declaração respeito ao caso do ex-congressista Mark Foley, acusado de violar a seus estagiários homens e outros menores, em que assinala que episódios como o mencionado reafirmam que "os homossexuais não podem ser admitidos ao sacerdócio".

A declaração de Jones vem à luz depois que o ex-congressista afirmar ter sofrido abuso sexual quando era adolescente por parte de um "clérigo" (clergyman) –cuja denominação não precisou– razão com a que Foley tenta justificar os abusos sexuais cometidos por ele contra seus estagiários e menores de idade a quem enganava através da Internet.

Enquanto realizava seu trabalho como congressista, Foley esteve sempre a favor do aborto, a homossexualidade e a anticoncepção, ao ponto que Jones afirma em sua declaração que "a homossexualidade é parte de uma cultura de morte como o aborto e a anticoncepção. Não é de surpreender, então, que Foley apóie fortemente ambas as coisas, representando além disso os interesses do Planned Parenthood 64 por cento neste ano de 2006".

Depois de precisar que "nunca há uma desculpa razoável para o tipo de conduta desviada que o ex-congressista admitiu", Jones precisa que "a homossexualidade, como o aborto e a anticoncepção, denigre a dignidade intrínseca e o respeito pela vida humana".

"O apoio a este tipo de ações -prossegue- alimenta uma maneira de pensar em que a vida se converte em uma opção e aonde o mais alto avanço é a indulgência para com a gente mesmo, o que leva indevidamente a uma conduta irresponsável da qual somos testemunhas agora. Foi abraçar a depravação que levou Foley a abusar do poder e a autoridade de seu escritório e pressionar os jovens e menores de idade dentro do Congresso".

"Se alegar que foi vítima de abuso sexual por parte de um clérigo esse fato só prova que os homossexuais não podem ser admitidos ao sacerdócio. As ações de Foley foram as de um homossexual predador, não as de um pedófilo. Os homossexuais reproduzem seus abusos sexuais de quando crianças. Isto cria um ciclo de violência e de condutas desordenadas que criam futuras gerações de abusadores e predadores", continua a declaração.

Finalmente, Jones expressa que "este ciclo tem que ser quebrado se quisermos proteger nossas crianças. Foley deve ser julgado por todos seus crimes, e qualquer que seja encontrado de cometê-los contra ele quando foi adolescente. Além disso, qualquer membro do governo que conhece ou que realiza este tipo de atos e não os denuncia, deve renunciar ou ser retirado de seu cargo".