BUENOS AIRES, 18 de out de 2006 às 06:36
Ao referir-se à celebração do dia das mães na Argentina, o Arcebispo de La Plata, Dom Héctor Aguer, assinalou que a "cultura do feminismo extremo, que é uma cultura de morte e de destruição da família e a ordem natural" desvirtua o verdadeiro sentido da maternidade.Dom Aguer advertiu que as "ideologias ultrafeministas" tergiversam as tradições culturais através de discursos que promovem a maternidade como uma carga e um peso, esquecendo que sendo assim são "uma carga e um peso alegre".
O Prelado assinalou que o feminismo apresenta a maternidade quase como uma "maldição onde a mulher deveria se libertar da escravidão de ser mãe para poder viver uma autêntica liberdade, de acordo ao impulso de seus caprichos".
O reto sentido da maternidade é descobrir o valor desta para a mulher, que começa uma relação especial de proximidade com seu bebê muito antes do nascimento, "muito antes de ter visto seu rosto ou tê-lo em seus braços" assinalou o Prelado e afirmou que por isso para "a pessoa humana o papel da mãe é fundamental para a formação".
A celebração do Dia das Mães que se realiza em outubro na Argentina, está ligada à antiga data estabelecida na liturgia, que destinava 11 de outubro à festa da Divina Maternidade de Maria ou a festa de Santa Maria, Mãe de Deus, que atualmente se celebra em 1 de janeiro de cada ano.
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Card Wako escreve emotivo poema ao completar 25 anos como arcebispo no Sudão
KÖNIGSTEIN, 18 Out. 06 .- O Cardeal Gabriel Zubeir Wako lançou um emotivo poema ao completar bodas de prata como Arcebispo de Jartum (Sudão) no qual dá conta da luta contra a opressão, a pobreza e a perseguição do Islã que enfrentam seus paroquianos.
Em seus 25 anos como Arcebispo de Jartum, o Cardeal se habituou a escrever cartas e poemas para animar as pessoas sob seu cuidado pastoral, o que se converteu em seu selo e apoio à comunidade cristã.
No poema de 44 linhas intitulado "Suas maravilhas", enviado à sede da organização de ajuda internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Cardeal recorda acontecimentos como o início da guerra em 1980 entre o Governo e os rebeldes, e suas conseqüências.
Nesse então, o Arcebispo iniciou um programa chamado "Salvar o salvável" para ajudar as crianças nos povos mais pobres, chegando a atender até 70 mil crianças com a ajuda do AIS.
O poema do Cardeal Wako sai à luz em momentos em que muitos dos que escaparam da violência do sul a Jartum começam o retorno a seus lares depois da guerra.