BUENOS AIRES, 20 de ago de 2004 às 12:25
Durante a oração preparatória para o Congresso Eucarístico Nacional –que se realizará do 2 a 5 de setembro em Corrientes– o Arcebispo de Resistência, Dom. Carmelo Giaquinta, afirmou que embora nas situações extremas se mostra se a solidariedade ainda existe, “o banco de prova de sua qualidade é o cotidiano”.
O Prelado explicou que “os âmbitos normais da solidariedade são a família, o trabalho, a vida diária na sociedade, tão civil como eclesiástico. Quer dizer, aqueles nos quais se busca permanentemente o bem comum. É ali onde mostramos que somos verdadeiramente responsáveis por todos”.
Com freqüência “reduzimos a solidariedade à reação instintiva diante do outro que se encontra em grave necessidade”, expressou o Arcebispo e esclareceu que “apesar de sua nobreza, sinais como estas são insuficientes. Indicam que o ser humano não está morto em seu egoísmo, e que retém a capacidade de alcançar um nível de saúde melhor”.
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Dom. Giaquinta sublinhou que “os seres humanos são, acima de tudo e sobre tudo, irmãos. Do qual brotam graves responsabilidades. dali que não podemos ficar indiferentes ante nenhum ser humano cansado e também oramos pela autêntica solidariedade com quem está mais feridos pela injustiça e a pobreza”.
“Depois de pedir a Deus o dom da reconciliação em nossa sociedade ferida pela divisão e o desencontro, pedimos a autêntica solidariedade com quem está mais feridos por causa da injustiça e a pobreza. Dessa maneira, ficam em evidência duas das necessidades mais sentidas em nossa Pátria: a discórdia e a pobreza crescente”, adicionou o Prelado.
“Mas sobre tudo –concluiu o Arcebispo– fica em destaque a profunda relação que há entre os dons que pedimos a Deus: reconciliação e solidariedade. Se os vícios forem juntos, também vão juntas as virtudes. dali o lema do Congresso: ‘Eucaristia: reconciliação e solidariedade’”.