MEXICO D.F., 8 de nov de 2006 às 21:01
A Conferência Episcopal Mexicana (CEM), expressou sua oposição ao projeto de lei de Sociedades de Convivência que "veladamente quer dar origem a uma legislação que incentiva mecanismos que aprovem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, inclusive com o direito de adotar filhos".Através de um comunicado, a CEM se pronunciou sobre tal iniciativa que poderia ser aprovada amanhã pela Assembléia Legislativa. "Uma lei como esta só vê e pretende dar soluções incompletas e momentâneas a um problema que é mais complexo do que aparenta ser", advertiu.
O texto lembrou que a Igreja "vê com verdadeiro amor" a todas as pessoas "sem importar preferências nem inclinações", mas, esclareceu, "fiéis à missão de Pastores, opomo-nos terminantemente a atitudes que danifiquem ao mesmo homem em seu projeto integral de vida".
O comunicado indicou que os bispos apóiam todas aquelas leis "que dignifiquem o ser humano" e o façam "gozar do inato desejo de felicidade que Deus semeou em seus corações".
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Também reafirmou que "o matrimônio é a base da família, como a família é o vértice do matrimônio". "A família não está em função da sociedade e do Estado, mas a sociedade e o Estado estão em função da família", e que "conforme for a família, será a nação, porque assim é o homem. O futuro do homem se decide na família", advertiu.
O texto, assinado pelo Secretário Geral da CEM, Dom Carlos Aguiar Retes, indicou que "a Igreja foi sempre respeitosa da lei natural, porque é na mesma natureza do homem onde se encontra sua plenitude e não só nas leis positivas. O próprio corpo humano expressa a diferença fundamental e complementar entre um homem e uma mulher".
Por isso, os bispos propõem aos legisladores fazer leis "em favor da dignidade do ser humano e da família, já que a família é a verdadeira medida da grandeza de uma nação, do mesmo modo que a dignidade do homem é a autêntica medida da civilização".