Frente às más interpretações de alguns meios de comunicação locais, a Conferência Episcopal Argentina (CEA) publicou um comunicado para esclarecer que as recentes declarações dos bispos “em nenhum momento se referiram ao  Presidente da Nação”; e lembrou que “quando a Igreja fala de reconciliação entre os argentinos o faz sempre em um contexto de respeito à justiça”.

Mediante uma mensagem difundida pela Sala de Imprensa do Episcopado, os bispos explicaram que  “frente a diversas informações aparecidas nos meios de comunicação social nestes dias, a Conferência Episcopal Argentina julga conveniente esclarecer à opinión pública”.

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Como primeiro ponto, o texto explica que “quando a Igreja fala de reconciliação entre os argentinos o faz sempre em um contexto de respeito à justiça. Isto está claramente expressado em todas as declarações do Episcopado que já em 1981 dizia: ‘porque se faz urgente a reconciliação argentina, queremos afirmar que ela se edifica somente sobre a verdade, a justiça e a liberdade, impregnadas na misericórdia e no amor’ (Igreja e Comunidade Nacional  Nº 34). Nos ensinamentos da Igreja o  perdão não é um manto com o qual se oculta o passado mas uma resposta de grandeza frente ao arrependimento”.

Precisou também o comunicado: “com relação às declarações atribuídas a Dom Domingo Salvador Castagna, Arcebispo de Corrientes e 2º Vice-presidente da Conferência Episcopal,  é necessário indicar que em nenhum momento referiu-se  pessoalmente ao Presidente da Nação mas manifestou que ‘todos os argentinos devemos adotar a atitude de perdoar e pedir perdão’ para chegar a uma verdadeira reconciliação”.