VATICANO, 19 de nov de 2006 às 15:05
Milhares de peregrinos e fiéis assitiram esse meio-dia na Praça de São Pedro para rezar o Ângelus Dominical com o Papa Bento XVI, quem refletindo sobre a vida religiosa de clausura recordou que Deus é o único apoio na vida que nunca vacila e que constitui uma rocha inamovível de fidelidade e de amor.
Ao introduzir a oração mariana o Santo Padre fez referência à festa da Apresentação de Maria Santíssima no Templo, a celebrar-se em 21 de novembro, dia no qual “celebraremos a Jornada pró Orantibus, dedicada à lembrança das comunidades religiosas de clausura”.
“É uma ocasião oportuna –disse-, para agradecer ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos monastérios, se dedicam totalmente a Deus na oração, no silêncio e no ocultamento".
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Sobre o sentido de tal vida, o Pontífice afirmou que “estes nossos irmãos e irmãs dão testemunho silencioso que no meio das vivências cotidianas, o único apoio que não vacila mais é Deus, rocha inamovível de fidelidade e de amor”.
Deste modo fez notar que “dada a difundida exigência que muitos têm de sair da rotina cotidiana dos grande conglomerados urbanos em busca de espaços propícios ao silêncio e à meditação, os monastérios de vida comtemplativa se oferecem como ‘oásis’ nos quais o homem, peregrino na terra, pode melhor chegar às fontes do Espírito”.
Finalmente exortou a que a quantos vivem em clausura, não lhes “faltem nosso sustento espiritual e também material, para que possam cumprir sua missão de manter viva na Igreja a ardente espera da volta de Cristo”.