Bispo argentino pede a leigos trabalhar em defesa da vida, a família e a educação

BUENOS AIRES, 26 de nov de 2006 às 16:13

O Bispo de Santiago do Estero, Dom Francisco Polti, chamou os leigos a “atuar sem demora” nem ambigüidades “diante das ameaças e perigos” que existem sobre as famílias, o direito à vida, e o direito dos pais a educar aos seus filhos.

O Prelado fez estas afirmações durante a inauguração do 1º Encontro Diocesano de Leigos, cujo lema é “Continuemos caminhando em comunhão para o Bicentenário”.

Dom Polti advertiu que as famílias, “células básicas da sociedade e Igrejas domésticas”, muitas vezes “ficam sem defesa diante de legislações contrárias que desvirtuam seus ideais, inclusive seu conceito e o do matrimônio. O desafio é grande. Consiste em anunciar que a vida familiar é um caminho seguro de santidade”.

“A defesa dos direitos humanos fundamentais deve ser preocupação de todos os cidadãos”, afirmou o Prelado. Recordou que o primeiro deles é “o direito à vida, que deve ser protegido da concepção até a morte natural”.

Do mesmo modo, reiterou que os bispos argentinos pedem aos leigos comprometer-se “a sustentar os princípios de uma educação integral do homem, aberta a transcendência, ‘onde se possa conhecer e amar mais a Deus’, uma educação dos valores morais e sobre o amor humano”. Insistiu na importância que têm os pais na formação das novas gerações.

Depois de assinalar que “como cristãos não devemos permanecer na margem”, Dom Polti confiou a Nossa Senhora da Consolação de Sumampa os frutos do evento. “Que cresçam em nós os desejos de ser cada dia melhores discípulos de Jesus, abertos ao diálogo e construtores de comunhão; autênticos missionários do Evangelho, comprometidos com a defesa da vida, a família e o bem comum”, expressou.