LISBOA, 26 de ago de 2004 às 16:23
A organização “Women on Waves” ou “Mulheres sobre as Ondas” desrespeitará a decisão judicial que há algumas semanas proibiu na Holanda praticar abortos cirúrgicos em alto mar a bordo de seu navio abortuário. Seu novo alvo é o Portugal, outro país de maioria católica onde o aborto é proibido.
Embora as representantes do grupo se apresentam como uma instância de ajuda às mulheres, para os países europeus onde o aborto é ilegal não é mais que um custoso aparelho de propaganda anti-vida.
Como se sabe, o grupo se dedica a viajar a bordo de um navio abortuário aos países onde o aborto está proibido para recolher mulheres grávidas, levá-las a alto mar e praticar abortos legais, aplicando as leis de seu país de origem, Holanda.
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Agora, as “Women on Waves” proibiram praticar operações abortivas, decidiram oferecer “apenas” fármacos abortivos como o RU-486 para praticar abortos químicos.
O Ministro da Defesa português declarou à agência informativa Lusa estar acompanhando "desde os primeiros minutos a intenção do chamado navio abortuário de ingressar em águas portuguesas e atracar em um porto nacional”. Conforme indicou, o país atuará oportunamente se perceber que se viola sua soberania.