Mais de 25 mil pessoas se reuniram no sábado passado nas ruas desta cidade, conhecida por seu apoio aos homossexuais e ao aborto, na Terceira Marcha Anual pela Vida da Costa Oeste nos Estados Unidos; a dois dias do aniversário da legalização do aborto no país com o caso Roe. vs Wade.

Embora "São Francisco é conhecida por seus protestos anticulturais como a Marcha do orgulho gay”, a intenção desta marcha “é enviar uma mensagem: está bem ser pró-mulher e pró-vida, inclusive nesta cidade”, disse Dolores Meehan, co-fundadora da Marcha pela Vida da Costa Oeste.

Entre os assistentes à marcha, encontravam-se o P. Frank Pavone, Diretor Nacional de Sacerdotes pela Vida, quem comentou que "o valor da vida não se mede em dias, meses ou anos. O valor da vida se mede com amor e no amor que os pais têm por seus filhos. Este é o movimento de direitos civis”.

Por sua parte, outra oradora para esta ocasião foi Talitha Phillips, de Silent No More Awareness Campaign, quem relatou sua experiência ao visitar uma conselheira do Planned Parenthood. “Ela insistia em usar a palavra choice (opção), mas estava me dizendo que não tinha outra opção além de abortar. O aborto não era libertador, era devastador”, explicou.

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Do mesmo modo, Alfredo Abarca, do grupo de Ativistas pela Vida e a Família, assegurou "estar impressionado pela quantidade de jovens que vieram hoje para mostrar que há outra cultura na sociedade que é a que defende e aprecia a vida”.

Os organizadores da Marcha pela Vida da Costa Oeste informaram também que solicitaram uma entrevista com a representante do distrito ante o Congresso e conhecida promotora do aborto, Nancy Pelosi, petição que foi ignorada por ela e seus colaboradores.

"Pelosi é a mulher eleita com a maior quantidade de votos na história dos Estados Unidos. Ela tem agora uma grande responsabilidade para servir como modelo a todas as mulheres do país, não só de São Francisco. Não pode ignorar as mulheres pró-vida. Muitos de nós somos católicos e esperamos que Pelosi permita uma maior amplitude na perspectiva sobre os assuntos que correspondem à mulher”, assinalou Dolores Meehan.