ROMA, 2 de mai de 2007 às 16:36
O Cardeal Julián Herranz Casado, Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos Legislativos, denunciou que na Itália está vivendo-se “um clima de intolerância e fanatismo antieclesial”, refirindo-se à recente ameaça de morte que recebesse o Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Dom Angelo Bagnasco, por ter opinado contra as uniões homossexuais.
“Está-se tentando intimidar à Igreja porque molesta que saia à rua a manifestar-se para defender sua própria fé”, indicou o Cardeal. “Alguns partidos, gritando contra a ingerência eclesiástica, criam ódio contra a Igreja e incitam aos extremistas e este (a ameaça de morte) é o resultado”, acrescentou.
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O Cardeal espanhol indicou que resulta doloroso e lhe preocupa que “alguns políticos (italianos) que são uma expressão do laicismo no Parlamento não condenem abertamente estes gestos”. “Quem semeia ódio, arma a mão do fundamentalismo ideológico mais violento”, precisou e disse logo que “existe um fundamentalismo laico igualmente irracional e antidemocrático”.