WASHINGTON DC, 4 de mai de 2007 às 00:45
Numerosos manifestantes se reuniram nos arredores da Corte Suprema dos Estados Unidos para pedir que o Poder Judicial devolva aos cidadãos o direito a rezar nos ambientes públicos do país. No grupo se encontrava William "Bill" Murray, o filho da militante atéia radical que obteve nas cortes suspender as orações nas escolas públicas.
Há anos, Murray se converteu ao cristianismo e atualmente lidera a Coalizão pela Liberdade Religiosa. Cresceu à sombra de sua mãe, Madelyn Murray O'Hare, quem o usou legalmente em 1963 para desterrar as orações voluntárias nas escolas públicas.
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Para o reverendo Rob Schenck, um dos participantes da marcha, a presença de Murray é emblemática. "Ninguém conhece este tema como ele. Foi usado, abusado e doutrinado para pensar que a oração violava a Constituição. Agora utiliza o gênio que Deus lhe deu para devolver as orações às escolas e a toda à vida pública americana", indicou.
William Murray se converteu em um dos críticos mais reconhecidos do trabalho de sua mãe, acusada de manipular seus seguidores, roubar recursos de suas organizações e falsificar informação tributária. Madelyn Murray O'Hare foi assassinada em 1995 junto a seu filho Jon e sua neta Robin, filha de William.