O Comitê Nacional Pró-vida iniciou uma campanha pelos hospitais da capital para evitar que se realizem abortos e para convidar aos profissionais da saúde a somar-se à defesa da vida.

Logo depois de ir com membros do Pró-vida ao Hospital Balbuena, seu presidente, Jorge Serrano Limón, informou que o objetivo é percorrer os hospitais do DF para persuadir às mulheres que pensam abortar; assim como pedir aos diretores que no caso de realizar-se algum aborto, entregue o feto para dar sepultura.

Apresentar-se-á, afirmou, "um ofício onde pede que em caso de assassinar a um ser humano no ventre da mãe, estamos pedindo que de acordo com a lei dêem destino final. E também de acordo com a lei, estes bebês vão permanecer dez dias no hospital se por acaso alguém os reclamar".

Serrano indicou que de acordo ao diretor do Hospital Balbuena, Antonio Sánchez Sánchez, não se praticou ainda nenhum aborto neste hospital e tampouco se apresentou alguma solicitação. Entretanto, o líder pró-vida disse que os médicos recebem pressões das autoridades para que acatem a lei abortista.

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"Estão preocupados porque estão pressionando contra sua vontade a fazer abortos, têm medo de perder seu emprego e que, a partir de uma negativa a realizar um aborto, chegue a segregar do corpo médico. Este é um hospital em favor da vida, Marcelo Ebrard (Chefe de Governo do DF), está pressionando-o", afirmou.

Nesse sentido, Serrano Limón, chamou a pedir pela conversão e o arrependimento" de Marcelo Ebrard, "pelos médicos que praticam abortos" e "pelas mulheres que abortaram".

O líder pró-vida disse que a campanha continuará estes dias pelos hospitais La Villa, Gregorio Salas, Inguarán e Magdalena Contreras.