Em 2016, alguns médicos da Argélia afirmaram que a situação das gêmeas siamesas Rayenne e Djiehene era “um caso perdido”, entretanto, os médicos do Hospital Bambino Gesù não desistiram e, depois de mais de dez horas de cirurgia, conseguiram separar as pequenas em outubro de 2017. Nesta semana, ambas receberam alta.

Segundo o Vatican News, as meninas nasceram em 10 de maio de 2016 na Argélia, onde os médicos as deram como “um caso perdido”. Entretanto, seus pais não desistiram e encontraram no Hospital Bambino Gesù, em Roma, a oportunidade de continuar lutando pela vida das suas filhas.

De acordo com o diagnóstico, ambas compartilhavam a região do tórax, do abdome, o pericárdio com dois corações e o fígado, mas com uma rede vascular idêntica e distinta que permitia a separação.

Em Roma, os médicos do “Hospital do Papa” prepararam durante onze meses a operação que foi realizada no dia 7 de outubro do ano passado. “40 médicos do hospital pediátrico do Vaticano trabalharam durante mais de 10 horas na cirurgia”, afirmou Vatican News.

Nesta semana, ambas receberam alta depois os últimos exames médicos. Seus pais e os funcionários do hospital receberam esta notícia emocionados.

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“Para a despedida – segundo a comunicação do Hospital – foi organizada uma festinha no departamento onde estavam internadas. Participaram, com visível emoção, a presidente do Hospital do Vaticano, Mariella Enoc, o diretor de cirurgia, Alessandro Inserra e a equipe de médicos e enfermeiros”, informaram.

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