O Cardeal Timothy Dolan, presidente do Comitê para Atividades Pró-vida da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), felicitou o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por assinar uma ordem executiva que proíbe o financiamento, com recursos públicos, das organizações não governamentais que realizam ou promovem abortos como prática de controle de natalidade fora do país.

Na manhã do dia 23 de janeiro, Trump reinstaurou a “política da Cidade do México”, a qual proíbe que os recursos dos impostos dos norte-americanos financiem abortos no exterior. Esta norma, que leva o nome da cidade na qual foi anunciada, foi originalmente instituída em 1984 pelo então presidente Ronald Reagan.

Revogada por Bill Clinton durante o seu governo, reinstaurada por George W. Bush e novamente eliminada por Barack Obama, a “política da Cidade do México” é considerada um guia de qual será a postura do novo governo em relação ao tema do aborto.

Em um comunicado publicado no site da USCCB, em 23 de janeiro, o Cardeal Dolan assinalou: “Aplaudimos a ação de hoje do presidente Trump de restaurar a ‘política da Cidade do México’, a qual evita que o dinheiro dos contribuintes seja dirigido às organizações não governamentais que promovem ou praticam abortos no exterior (frequentemente violando as próprias leis do país anfitrião)”.

“Este é um passo positivo para restaurar e realizar importantes políticas que respeitam o direito humano mais fundamental – o direito à vida –, assim como o consenso antigo, bipartidário, contra obrigar os americanos a participar do ato violento do aborto”, assinalou.

Uma pesquisa publicada em 23 de janeiro deste ano por Marist Poll revela que 83% de americanos apoiam normas como a “política da Cidade do México”. Isto inclui 73% de pessoas que se identificam como “pro-choice” (pró-aborto).

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