A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fará no dia 2 de março uma jornada de oração pela paz na Ucrânia, unindo-se ao chamado do papa Francisco. Diante da tensão que se agravou na Ucrânia nos últimos dias e culminou com a invasão russa, Francisco convocou todos os católicos para um dia de oração e jejum pela paz na Quarta-feira de Cinzas.

A Rússia invadiu o território ucraniano na madrugada de 24 de fevereiro e várias cidades foram atacadas por mísseis e bombas. O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que hoje as tropas russas alcançaram a capital Kiev. O presidente Volodymyr Zelensky assinou um decreto que declara que o país está em estado de mobilização geral e convoca todos os recrutas e reservistas aptos para o serviço, para se apresentarem a alguma instituição militar. Segundo Zelensky, no primeiro dia de operações, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas.

A Jornada de Oração e Missão pela Paz na Ucrânia é promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Desde 2021, as instituições fazem mensalmente esta jornada. A iniciativa faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país. Acontece no dia primeiro de cada mês, em memória de Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões. Mas, em março, será no dia 2, para estar em unidade com o chamado do papa Francisco.

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“A nossa oração e a nossa fé nos mantenham firmes no compromisso com a paz”, pediu o presidente da CNBB e arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo. Disse também que “a guerra é expressão máxima do ódio, independentemente das dimensões do conflito”. Para ele, “a invasão da Rússia à Ucrânia é sinal do fracasso humano na construção da paz”.

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