Na audiência geral de hoje (25), o papa Francisco falou sobre a da graça do Senhor e disse que “Deus é um mestre das surpresas. Surpreende-nos sempre, espera-nos sempre”.

Como todas as quartas-feiras, o papa Francisco presidiu a audiência geral diante dos fiéis que o escutavam na aula Paulo VI do Vaticano.

Hoje, o papa continuou seu ciclo catequético sobre a evangelização e falou de Jesus como modelo de anúncio.

Citando como exemplo o primeiro anúncio de Jesus na sinagoga de Nazaré, Francisco destacou cinco elementos essenciais:

Alegria

O papa defendeu que “não se pode falar de Jesus sem alegria, porque a fé é uma maravilhosa história de amor a ser partilhada”.

“Testemunhar Jesus”, continuou, “fazer algo pelos outros em seu nome, ou seja, nas entrelinhas da vida ter recebido um dom tão bonito que não há palavras suficientes para expressá-lo”.

Além disso, afirmou que “o cristão triste pode falar de coisas maravilhosas, mas será tudo em vão se o anúncio que transmite não for jubiloso”.

Libertação

Em segundo lugar, o papa Francisco disse que “quem anuncia Deus não pode fazer proselitismo, não pode pressionar os outros, mas deve aliviá-los: não impor fardos, mas livrar deles; levar paz, não sentimentos de culpa”.

“Quem dá testemunho de Cristo mostra a beleza da meta, mais do que o cansaço do caminho”, disse.

Como exemplo, destacou que "ao contar a alguém sobre uma bela viagem que fizemos, teremos falado sobre a beleza dos lugares, o que vimos e vivenciamos, não sobre o tempo que levamos para chegar lá ou as filas do aeroporto".

Luz

Em seguida, o papa Francisco recordou que Jesus veio trazer a visão aos cegos, embora “não se trata apenas da vista física, mas de uma luz que faz ver a vida de uma maneira nova”.

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O papa definiu esta luz como um renascimento que só acontece com Jesus e garantiu que com a sua chegada “a vida já não é um avançar cego rumo ao nada”.

"Não é questão de destino ou sorte, não é algo que depende do acaso ou das estrelas, nem sequer da saúde e das finanças, mas do amor do Pai, que cuida de nós, seus filhos amados", acrescentou.

Cura

O papa falou depois sobre a cura de quem tem fadiga, doenças, sentimentos de culpa etc. Disse que, “com Jesus este mal antigo, que parece invencível, já não tem a última palavra”.

“O que nos oprime é aquele mal que nenhum medicamento ou remédio humano pode curar: o pecado”, disse.

Francisco afirmou que Deus sempre esquece todos os pecados perdoados e sem pedir nada em troca. "Quem carrega fardos precisa de um carinho no passado, precisa de perdão", disse.

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Surpresa

Por fim, o papa Francisco citou o espanto da graça e disse que “não somos nós que fazemos grandes coisas, mas é a graça do Senhor que, inclusive através de nós, realiza coisas imprevisíveis”.

Além disso, afirmou que “Deus é um mestre das surpresas. Surpreende-nos sempre, espera-nos sempre”.

“O Evangelho é acompanhado por um sentimento de maravilha e de novidade que tem um nome: Jesus”, disse.

Por fim, recordou que a nossa vida é “um convite ao amor” e garantiu que o Evangelho e a Boa Nova devem ser dirigidos aos pobres.

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