Neste sábado, 23 de maio, foi realizado um encontro digital chamado “Conectados pela vida”, uma iniciativa que reuniu especialistas nas áreas médica, jurídica, pastoral e educacional para reafirmar o valor da dignidade da pessoa humana, desde a concepção até a morte natural.

A iniciativa permitiu conhecer diferentes abordagens da bioética sobre o aborto e a importância de defender a vida desde a concepção até seu fim natural, assim como foram enumerados vários desafios educacionais para as gerações jovens e alguns desafios no nível legislativo.

Foi uma iniciativa promovida pelo movimento Marcha pela Vida (Itália) e realizada com o apoio de Eternal World Television Network (EWTN), que apresentou argumentos no âmbito médico, jurídico, eclesial, educacional e, além disso, proporcionou testemunhos.

Entre os participantes esteve Gianna Emanuela Molla, filha de Santa Gianna Beretta Molla, que disse que o dom da vida é o dom mais precioso e sagrado que a pessoa humana possui. Esta santa foi descrita alguma vez pelo Papa São Paulo VI como "uma mãe que, para dar à luz ao seu bebê, sacrificou a sua própria em uma imolação deliberada”.

"Conectados pela Vida" foi moderado pela jornalista italiana Angela Ambrogetti, vaticanista desde 1991, que tem uma longa história no campo da informação, na qual se destacam a cobertura durante 30 anos na Rádio Vaticana, redatora em dois jornais e atualmente diretora da agência de notícias ACI Stampa, agência em italiano do Grupo ACI.

A presidente da Marcha pela Vida na Itália, Virginia Coda, ressaltou que, como "este ano não podemos sair pelas ruas e praças, ainda queremos que nossas vozes sejam ouvidas para denunciar a cultura da morte".

Referindo-se à situação de saúde causada pela pandemia, Virginia Coda enfatizou a importância de "elevar a voz do povo da vida" e convidou para a próxima Marcha pela Vida, em Roma, em 22 de maio de 2021, para colocar a atenção em leis injustas que destinam parte dos impostos a clínicas que promovem a cultura da morte.

"Queremos dar a conhecer a injustiça de leis como a do aborto, como a eutanásia ou o testamento biológico que descartam de modo autônomo vidas, vidas humanas que têm todo o direito de vir ao mundo e de poder gozar da vida", indicou a presidente da Marcha pela Vida na Itália.

“A vida é um dom primário; se não está este dom, não pode haver nenhum outro direito; por isso, defendemos esse direito, o direito daqueles que não têm voz e que não podem se defender”, acrescentou.

Além disso, Virginia Coda denunciou vários ataques à vida durante esse período de pandemia, por exemplo, a promoção do "aborto químico com a desculpa de não congestionar hospitais", demonstrando a importância da bioética católica para neutralizar a promoção do aborto e da eutanásia que "buscam eliminar vidas ‘indesejadas’ ou ‘imperfeitas’ sob o pretexto de liberdade".

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Nesta linha, a acadêmica no âmbito bioética, Giorgia Brambilla, reconheceu que essa pandemia se prestou a instrumentalizações "como no caso do 'aborto em casa' com a pílula farmacológica do aborto".

"Parece que estamos voltando ao aborto clandestino, no qual a mulher está sozinha em casa gerenciando essa situação. De fato, existe uma banalização dessa situação", alertou a catedrática italiana, porque "em termos clínicos, além disso, o aborto químico é mais perigoso que cirúrgico e menos eficaz".

Para saber mais sobre o evento “Conectados pela Vida" acesse: www.connessiperlavita.it

Para mais informações sobre a Marcha pela Vida que ocorrerá em Roma em 22 de maio de 2021, acesse: https://marciaperlavita.it/

Assine a declaração pró-vida da EWTN: http: //resources.ewtn/provida/

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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