Uma tentativa de reformar o Código Civil do estado mexicano de Durango para legalizar uniões homossexuais fracassou neste 7 de julho. O projeto, que busca reformar o Código Civil de Durango com a retirada da “perpetuação da espécie” como uma das finalidades do matrimônio, não foi votado pelo plenário da câmara estadual e agora só poderá ser debatido no próximo período ordinário de sessões em setembro, pelos novos deputados eleitos em 6 de junho deste ano.

Em diálogo com a ACI Prensa, Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente Nacional por la Familia (FNF), afirmou que “em Durango a família ganhou, prevaleceu a instituição matrimonial e a tentativa de redefini-la foi cancelada e não será incluída no período extraordinário”.

“Portanto, os que querem mudar o matrimônio e privá-lo do seu conteúdo, se quisessem, teriam que fazê-lo na próxima legislatura, que terá uma conformação diferente e lhes será mais difícil”, afirmou.

Para Cortés, esta vitória da família é “um sinal de ânimo, considerando o recente ataque coordenado entre Olga Sánchez Cordero, da secretaria de governo, e o comitê executivo nacional do Morena (partido político a que pertence o presidente do México, Manuel López Obrador), com sua secretária-geral Citlalli Hernández”. De ambas as frentes, denunciou, “estão se concentrando para atacar a vida tentando legalizar o crime do aborto, atacar a família tratando de redefinir o matrimônio e atacando as liberdades fundamentais”.

O presidente da FNF criticou Sánchez Cordero e o Morena que “se dedicam o tempo todo” a essas agendas, em vez de lutar contra a insegurança, o crime organizado, a pandemia e a crise econômica no país.

“Temos um problemão maiúsculo, que não é atendido pelo governo nem pelo partido do governo, o Morena”, disse. No entanto, neste 7 de julho, eles “não conseguiram, a família ganhou em Durango”.

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