Gal Gadot, que interpretou a Mulher Maravilha no último filme lançado pela Warner Bros, irá produzir e estrelar um filme sobre a vida de Irena Sendler, uma enfermeira católica que salvou mais de duas mil crianças judias dos nazistas.

Gadot, atriz e modelo israelense, conhecida por interpretar Gisele Yashar na saga Velozes e Furiosos, e Mulher Maravilha, anunciou, na sexta-feira, que junto com o seu marido, formou uma nova produtora chamada Pilot Wave, sendo sua primeira produção a vida de Irena Sendler.

“Como produtores, queremos ajudar a trazer histórias que inspiraram nossas vidas. Pilot Wave criará conteúdo que promova as perspectivas e experiências de pessoas únicas e produzirá histórias impactantes destinadas a despertar a imaginação", disse Gadot a Deadline.

Irena Sendler foi uma corajosa enfermeira católica polonesa, conhecida como “o anjo do Gueto de Varsóvia”. Durante a ocupação alemã, trabalhava para o Departamento do Bem-estar social de Varsóvia (Polônia) que administrava os refeitórios comunitários da cidade.

Após a criação do gueto de Varsóvia, para impedir que muitas crianças fossem deportadas para os campos de concentração, retirava-as em ambulâncias como vítimas de tifo, escondia-as em latas de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias ou caixões, para escondê-las em conventos e lares católicos.

Em 1943, foi presa pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada. Em sua cela, encontrou uma imagem da Divina Misericórdia com a inscrição: "Jesus, eu confio em vós", que conservou consigo até 1979, quando deu de presente para São João Paulo II.

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Irena criou um arquivo com as novas identidades das crianças para que um dia pudessem recuperar suas histórias pessoais e suas famílias. Embora a maioria das famílias das crianças que salvou tenha morrido nos campos de concentração, conseguiu colocar as crianças em orfanatos e, aos poucos, foram enviadas para a Palestina.

Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalém concedeu a ela o título de Justa entre as Nações e foi candidata ao Prêmio Nobel da Paz, em 2007. Morreu aos 98 anos, em um hospital em Varsóvia, em 2008.

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