Um homem armado afiliado ao Estado Islâmico (ISIS) planejava atacar a reunião de um grupo de jovens católicos em uma igreja em Viena durante o ataque terrorista de 2 de novembro, informou um meio de comunicação austríaco.

Em 2 de novembro, um homem armado com uma pistola e uma metralhadora matou quatro pessoas e feriu mais de 20 em Viena. O ataque começou por volta das 20h perto da principal sinagoga da cidade, contra pessoas que estavam sentadas do lado de fora de bares e restaurantes e que mais tarde foram assassinadas a tiros perto de uma igreja católica local.

O Estado Islâmico posteriormente assumiu a responsabilidade pelo ataque e divulgou um vídeo de um homem identificado como Abu Dagnah Al-Albany.

A publicação austríaca Kronen Zeitung informou que Al-Albany queria "um banho de sangue" e tentou entrar na Igreja Católica de St. Rupert, onde estava reunido um grupo de jovens católicos. O agressor não conseguiu entrar no prédio porque as portas estavam trancadas, e depois a polícia disparou nele.

A Arquidiocese de Viena informou que havia 17 pessoas na igreja. Quando escutaram os disparos, apagaram as luzes e se esconderam até as 2h30 da madrugada seguinte, quando a polícia os autorizou a sair.

As autoridades austríacas afirmam que o nome verdadeiro do atirador era Kujtim Fejzulai, um austríaco de 20 anos que foi condenado no ano passado a 22 meses de prisão por tentar viajar para a Síria para ingressar no Estado Islâmico. O sujeito foi libertado e cumpria liberdade condicional, segundo informações dos meios locais.

As autoridades austríacas dizem que vão melhorar as medidas de segurança nas igrejas para o Natal.

Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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