REDAÇÃO CENTRAL, 16 de ago de 2021 às 05:00
Santo Estêvão nasceu no que hoje é a Hungria, no final do século X, sendo filho do príncipe Geza e da rainha Sarolta. Quando nasceu, recebeu o nome Vajk e, ao ser batizado, foi nomeado Estêvão, o que aconteceu depois que a família real húngara abraçou o cristianismo por sobrevivência política.
Estêvão, quando jovem, aprendeu latim das mãos de Santo Adalberto e recebeu educação cristã. Casou-se com a Beata Gisela da Baviera, irmã do imperador do Sacro Império Romano Germânico, Santo Henrique II. Quando seu pai morreu, sucedeu-o no trono e se tornou rei.
O povo estava acostumado a adorar vários deuses, mas isso não o desanimou em seu trabalho de evangelização e foi obtendo conversões com a dedicação ao seu povo e o exemplo de vida.
Estêvão recorreu ao Papa Silvestre II para que o Ocidente reconhecesse seu reino e o Pontífice enviou Santo Anastácio, discípulo de Santo Adalberto, para que o coroasse. Do mesmo modo, organizou a vida política e religiosa da nação, construiu igrejas e mosteiros.
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Entre seus colaboradores próximos estavam os monges beneditinos, ordem da qual procederam os primeiros bispos do novo reino como Santo Anastácio, São Beszteréd, São Gerardo Sagredo, o Beato Sebastião de Esztergom, entre outros.
Santo Estêvão e seu filho, Santo Américo, defenderam seu povo do ataque das tropas de Conrado II, que tentava submeter o reino. Um ano mais tarde, seu filho morreu.
Com a ajuda de Deus, conseguiu que muitos se convertessem. Partiu para a Casa do Pai em 15 de agosto de 1038 e foi sepultado na Basílica Székesfehérvár, que ele mesmo tinha mandado construir e que chegou a ser uma das maiores basílicas da Europa.
O santo rei da Hungria foi canonizado pelo Papa São Gregório VII em 1083 e sua festa é celebrada no dia 16 de agosto. Santo Estêvão também é reconhecido como santo pelos ortodoxos.