Rio de Janeiro, 8 de mai de 2018 às 14:30
No último domingo, 6 de maio, milhares de pessoas foram à praia de Copacabana para se unir na 6ª edição da Marcha pela Vida contra o Aborto do Rio de Janeiro, que teve como tema “Vida pra viver” e na qual levantaram a voz em defesa dos direitos do nascituro.
Durante a Marcha, Elba Ramalho defendeu que a vida começa não no momento do nascimento de um bebê, e sim na concepção.
Também esteve presente no evento o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, o qual, dias antes, já havia expressado a necessidade de se fazer escutar “também a nossa voz” em defesa da vida, “desde a concepção até a morte natural”.
Na Marcha, o Purpurado voltou a manifestar que aquela caminhada se mostrava como uma “resistência à cultura da morte” e “em favor da vida”.
Estiveram presentes no evento fiéis de diferentes Paróquias da Arquidiocese, movimentos e grupos de oração e iniciativas como o Centro Dom Bosco, que recordou em sua página no Facebook que “o Brasil é uma nação formada por católicos que não aceita, nem nunca aceitará, qualquer forma de aborto”.
Entre os temas para os quais a Marcha pela Vida buscou chamar a atenção estava a defesa da aprovação do Estatuto do Nascituro – Projeto de Lei (PL) 478/2007, que segue, há 11 anos, em tramitação no Congresso.
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Além disso, procurou alertar sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que permite a realização do aborto no Sistema Único de Saúde (SUS) até 12 semanas de gestação, bastando apenas o consentimento da gestante.
Em relação a este tema, a relatora da ação no Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, convocou uma audiência pública para discutir a questão, prevista para acontecer em junho.
Nesse sentido, durante o evento, manifestantes ressaltaram que “não calarão a nossa voz, jamais” e que “venceremos a cultura da morte”, como expressou Márcio Gualberto.
** Notícia editada às 17:21h, horário de Brasilia (GMT-3).
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— ACI Digital (@acidigital) 7 de maio de 2018