Milhares de pessoas se manifestaram em frente ao Congresso da União, órgão legislativo federal do México, para pedir que os parlamentares elaborem e aprovem projetos que favoreçam os verdadeiros direitos da mulher e da infância mexicana.

A marcha, feita na Cidade do México, foi convocada pelas plataformas Iniciativa Cidadã e Frente Nacional pela Família (FNF).

Segundo um comunicado, Rosa Mary Morales, porta-voz da FNF, denunciou durante a manifestação que alguns grupos querem “impor suas ideias e buscam semear o medo nos legisladores, no povo e até nos meios de comunicação”.

 

“Eles não entendem que o México é outro e que todos queremos paz e tranquilidade para nós e nossos filhos”, disse ela.

"somos contra prejudicar crianças com bloqueadores de crescimento, hormônios cruzados e amputações de membros saudáveis ​​que causam danos irreversíveis às crianças", disse Morales.

Os participantes na marcha manifestaram seu apoio a iniciativas legislativas como as apresentadas pela deputada América Rangel, perante o Congresso da Cidade do México, e Mónica Rodríguez Della Vecchia, perante o Congresso do Estado de Puebla, que visam proibir e penalizar tratamentos hormonais e cirúrgicos de mudança de sexo para crianças.

Os manifestantes exortaram a deputada federal María Teresa Castell a apresentar uma iniciativa semelhante em nível nacional.

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Durante a marcha, os manifestantes pediram respeito pelo direito dos pais de escolher a educação de seus filhos e pediram a valorização e o respeito à mulher e que não sejam usados termos como “pessoas gestantes”.

Ruth Sánchez, Coordenadora Nacional de Mulheres de Iniciativa, disse durante o evento: “Sou mulher e exijo, em nome de todas as mulheres do México, que nossa posição de mulheres seja respeitada. Não podemos ser apagadas e reduzidas ao simples termo de pessoas gestantes. Ninguém pode ser o que não é. Somos muheres desde o ventre de nossas mães”.

“Somos mulheres e não só menstruamos ou gestamos, mas também pensamos, trabalhamos, apoiamos e contribuímos de diferentes trincheiras para a sociedade, para nossas famílias, e isso nos dá o direito de sermos levadas em consideração e que respeitem os lugares que conquistamos com décadas de lutas”, disse.

Os defensores da família também se opuseram ao pacote de reformas sobre "igualdade substantiva" e "equidade de gênero" que o Congresso da União tem entre suas pendências há alguns anos, e que inclui mudanças constitucionais que abririam as portas para o aborto e a ideologia de gênero.

Durante a manifestação, a ex-senadora Lisbeth Hernández pediu que os legisladores mexicanos "respeitem e observem os tratados internacionais e que não modifiquem a nossa Constituição, que legislem sempre com uma perspectiva de família, que respeitem e promovam a família constituída por um homem e uma mulher”.

"E, acima de tudo, diante dos altos índices de violência que nosso país atravessa, que seja reconhecido e promovido o direito à vida, bem como a estabilidade emocional de nossos filhos", concluiu.

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