“Assim como na vida, também na morte devemos dar testemunho de discípulos de Jesus”, disse o papa Francisco na audiência geral de hoje (22) aos fiéis na Praça de São Pedro. Continuando sua catequese sobre a velhice, o papa disse que “o fim da vida deve ser o fim da vida de discípulos: de discípulos de Jesus que nos fala sempre de acordo com a idade que temos”.

Na velhice, disse o papa é possível "aprender com nossa fragilidade e expressar a coerência de nosso testemunho de vida".

Ao refletir sobre o diálogo entre Jesus ressuscitado e Pedro, na conclusão do Evangelho segundo são João (21,15-23), o papa Francisco convidou os fiéis a se perguntarem como é sua relação com Jesus. Para Francisco, a relação com Jesus deve ser "terna, mas não insípida, direta, forte, livre e aberta”.

Uma relação "açucarada", disse o papa,  "afasta do verdadeiro Jesus, e até se torna ocasião para um caminho de fé muito abstrato, muito autorreferencial, muito mundano".

"Com a velhice vêm todas essas doenças, não temos a força dos jovens, mas Jesus também está na fraqueza, na doença e na morte".

“Os idosos não devem ter inveja dos jovens que tomam seu caminho, que ocupam seu lugar, que duram mais do que eles”, disse o papa Francisco.

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Depois, alertou para a tentação do "protagonismo" durante os anos de velhice e assegurou que este é também um tempo “de provação”.

“A honra da sua fidelidade ao amor jurado, a fidelidade ao seguimento da fé em que crê, mesmo nas condições que os aproximam da despedida da vida, são o seu título de admiração pelas gerações vindouras e de reconhecimento agradecido por parte do Senhor”, concluiu o papa Francisco.

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