Roma, 17 de jun de 2020 às 07:00
Um novo livro sobre o Santo Sudário de Turim foi publicado na Itália e visa oferecer novas evidências científicas sobre esta relíquia que, segundo a tradição, envolveu o corpo de Jesus no Santo Sepulcro e contém sua imagem gravada.
Com o título “Nuova luce sulla Sindone” (Nova luz sobre o Sudário), a autora, especialista italiana em iconografia cristã, Emanuela Marinella, estabelece uma coincidência entre o Santo Sudário preservado em Turim e o Pano Sagrado que envolveu o corpo de Jesus no Santo Sepulcro em Jerusalém.
No livro, a autora faz algumas das perguntas essenciais em torno ao Santo Sudário: Esse pano realmente envolveu o corpo de Jesus? É uma prova da ressurreição? Como chegou a nós?
Em declarações à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Emanuela Marinella, assinalou que entre as contribuições do livro estão "as fontes islâmicas que falam de um pano com a marca de Jesus". O livro também fala sobre "a liturgia medieval explicada no Sudário"
"Toda a primeira parte é uma parte histórica, onde procuramos os vestígios da existência do Sudário no Oriente Médio antes de sua chegada à Europa, e conversamos sobre a possibilidade de que Judas Tadeu tenha conservado o Sudário. Também falamos sobre toda a influência iconográfica do Sudário na história da arte, e depois há um percurso pelas evidências científicas”.
De fato, o livro recolhe resultados científicos em diferentes disciplinas, com resultados de pesquisas de arquivo e de laboratório.
Em resumo, "é um livro histórico, um livro científico e um livro sobre espiritualidade, algo que não é fácil de encontrar sobre esse tema".
No comunicado de imprensa divulgado pela editora Ares, destaca-se que “o Sudário, na realidade, não precisa de luz: é ele que a difunde. Portanto, o caminho da pesquisa para levar luz sobre ele leva a uma única consequência: somos nós que nos deixamos iluminar por ela”.
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Na introdução do livro, a própria autora descreve o Santo Sudário como “um longo tecido de linho de 442cm x 113cm que realmente envolveu o cadáver de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado com cravos e transpassado por uma lança no seu lado".
No pano “é visível a impressão em negativo do corpo que envolveu, além das manchas de sangue, que é o sangue humano real do tipo AB, que emana das feridas do cadáver durante um tempo elaborado entre 36 e 40 horas. Uma tradição antiga considera que é o sudário fúnebre de Jesus Cristo”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) March 30, 2018