O padre Cástor Álvarez Devesa, golpeado e preso durante manifestação de protesto em Cuba, foi libertado na segunda-feira, 12 de julho, por causa de providências tomadas pelo arcebispo de Camagüey, dom Willy Pino. O sacerdote esteve detido da tarde de domingo até a madrugada de segunda-feira na delegacia de polícia de Monte-Carlo, em Camagüey, acusado de desordem pública quando defendia alguns manifestantes contrários ao governo.

Em declarações à ACI Prensa, o padre Rolando Montes de Oca, da arquidiocese de Camagüey, disse que o padre Álvarez Devesa foi libertado “depois de uma longa negociação do arcebispo, que durou praticamente o dia inteiro”.

O padre afirmou não ter “notícias dos outros manifestantes que foram presos, nem sequer sabemos onde eles estão”. “Depois dos protestos, foram até a casa de alguns manifestantes e os levaram. Entre eles, havia um seminarista de Matanzas que se chama Rafael Cruz Débora. Entraram na casa dele às cinco da manhã. Dizem que ele foi levado violentamente e não sabemos onde ele está”.

ACI Prensa apurou que, em Camagüey, também foram detidos os jovens Yasmani González Aguilar, Leonardo Fernández Otaño, Manuel Alejandro Rodríguez Yong, Neife María Rigau Chiang e Henry Constantín. Uma fonte vinculada à Igreja em Cuba informou que “os jovens católicos Manuel Yong e Leonardo Fernández foram presos e transferidos para Havana”.

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