O Papa Francisco destacou as faculdades como evangelizador e pastor de São Bartolomeu Fernandes dos Mártires, santo português que viveu no século XVI e que foi elevado aos altares através da canonização equipolente.

"Hoje em Braga, Portugal, celebra-se a Missa de Ação de Graças pela canonização equipolente de São Bartolomeu Fernandes dos Mártires”. “O novo Santo foi um grande evangelizador e pastor de seu povo”, disse o Santo Padre no domingo, 10 de novembro, após a oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

A canonização de São Bartolomeu dos Mártires, como é conhecido o novo santo, ocorreu mediante a fórmula de canonização equipolente.

Segundo um artigo publicado em 12 de maio de 2012, em ‘L'Osservatore Romano’, recorda-se que a doutrina sobre a canonização equipolente foi estabelecida pelo Papa Bento XIV em sua obra Servorum Dei beatificatione et de Beatorum canonizatione.

Nela, explica-se que a canonização equipolente ocorre “quando o Papa estende a toda a Igreja o culto a um servo de Deus que ainda não foi canonizado, através da inserção de sua festa, com missa e ofício, no Calendário da Igreja universal”.

Outros santos canonizados pelo Papa Francisco mediante esta fórmula são Santa Angela de Foligno, canonizada em 11 de outubro de 2013; São Pedro Fabro, canonizado em 29 de novembro de 2013; e São José de Anchieta, canonizado em 3 de abril de 2014.

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São Bartolomeu dos Mártires nasceu em Lisboa, Portugal, em 3 de maio de 1514, e morreu na cidade portuguesa de Viana do Castelo, em 16 de julho de 1590. Pertenceu à Ordem dos Pregadores Menores, dominicanos, e foi Arcebispo de Braga.

Recebeu o hábito dominicano em 11 de novembro de 1528 e fez seus estudos filosóficos e teológicos no mosteiro de Lisboa. Depois de lecionar em diferentes conventos de Lisboa, foi confirmado pelo Papa Paulo IV como Arcebispo de Braga em 27 de janeiro de 1559 e ordenado bispo em 3 de setembro daquele ano.

Entre 1561 e 1563, participou no Concílio de Trento. Em 23 de fevereiro de 1582, renunciou ao cargo de Arcebispo de Braga e retirou-se no convento dominicano de Santa Cruz de Viana do Castelo, onde morreu, em 16 de julho de 1590, aclamado pelo povo como “Arcebispo Santo”.

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