O papa Francisco se despediu da Hungria neste domingo, 12 de setembro, depois de visitar Budapeste por sete horas para encerrar o Congresso Eucarístico Internacional. O pontífice continuará com sua viagem apostólica à Eslováquia que será concluída no dia 15 de setembro.

Francisco é o segundo pontífice a fazer uma viagem apostólica a esses países depois das visitas de São João Paulo II à Hungria, em 1991 e 1996, e à Eslováquia, em 1990, 1995 e 2003.

Neste domingo, o papa viajou da Itália para a Hungria. Às 6h (horário local), partiu do aeroporto internacional de Roma Fiumicino para Budapeste, local do Congresso Eucarístico Internacional que aconteceu desde o último domingo, 5 de setembro. Chegou ao aeroporto internacional de Budapeste pouco antes das 8h, quando aconteceu a recepção oficial.

Uma hora depois, encontrou-se em particular com o primeiro-ministro Viktor Orbán e o presidente János Áder no Museu de Belas Artes de Budapeste. Em seguida, o pontífice também se encontrou em particular com os bispos do país no mesmo local.

Posteriormente, o Papa se encontrou com representantes do Conselho Ecumênico das Igrejas e de algumas comunidades judaicas da Hungria. Em seu discurso, disse que “o eco das nossas vozes, queridos irmãos, só pode ser o daquela Palavra que o Céu nos deu: eco de esperança e de paz. E mesmo que não sejamos ouvidos ou acabemos por ser mal compreendidos, nunca reneguemos com os fatos a Revelação de que somos testemunhas”.

“Só radicados em profundidade é que se chega alto. Enraizados na escuta do Altíssimo e dos outros, ajudaremos os nossos contemporâneos a acolher-se e amar-se. Só se formos raízes de paz e rebentos de unidade é que seremos críveis aos olhos do mundo, que nos olha com a nostalgia de ver desabrochar a esperança”, disse o papa.

Por fim, o pontífice presidiu a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional na Praça dos Heróis, em Budapeste, e encorajou a deixar “que o encontro com Jesus na Eucaristia nos transforme, como transformou os grandes e corajosos Santos que honrais: penso em Santo Estêvão e Santa Isabel”.

“À semelhança deles, não nos contentemos com pouco; não nos resignemos com uma fé que vive de ritos e repetições, abramo-nos à novidade escandalosa de Deus crucificado e ressuscitado, Pão partido para dar vida ao mundo. Viveremos na alegria, e seremos portadores de alegria”, convidou o papa na homilia.

No final da missa, Francisco presidiu a oração do Ângelus e recordou a beatificação do mentor de São João Paulo II, o cardeal Stefan Wyszyński, e de madre Elżbieta Róża Czacka, na Polônia. O papa propôs os novos beatos como exemplos, porque são duas pessoas “que conheceram de perto a cruz”. Por isso, rezou para “que o exemplo dos novos beatos nos estimule a transformar as trevas em luz com a força do amor”.

Em seguida, aconteceu uma curta cerimônia de despedida no aeroporto internacional de Budapeste. Às 14h57, o avião do papa decolou rumo a Bratislava, capital da Eslováquia. Francisco permanecerá na Eslováquia até quarta-feira, 15 de setembro. O lema desta visita é “Com Maria e José no caminho para Jesus”.

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