No sábado, 30, fora do programa de atividades da JMJ, o Papa Francisco visitou os jesuítas poloneses de Cracóvia, na véspera da festa de Santo Inácio de Loyola, celebrada hoje.

O sacerdote Pe. Leszek Gesiak, chefe do programa polonês da Rádio Vaticano, assegurou que durante o encontro com o Santo Padre “tiveram um clima familiar e muito fraterno”.

“Não houve nada oficial, nenhum discurso... O Papa chegou como um irmão que saúda o outro. Saudou cada um e depois conversamos. Houve um diálogo no qual o Papa respondeu as nossas perguntas e ele também nos fez algumas perguntas. Foi um ambiente muito familiar, sentimos que verdadeiramente somos irmãos no Senhor”, disse o Pe. Gesiak.

Em seguida, o sacerdote contou que o Pontífice se interessou por suas atividades: “Fez perguntas a respeito da educação, sentia-se que queria aprender mais de nosso trabalho na universidade jesuíta. Também reencontrou o provincial dos jesuítas da Polônia, que conheceu quando ainda era provincial na Argentina; são mais ou menos da mesma idade. Falaram e evocaram algumas lembranças da Congregação de algum tempo atrás”.

“Eu gostei muito que o Papa nos tenha recordado, no final de nossa reunião, que hoje é a véspera da festa de Santo Inácio, o fundador da Companhia de Jesus, e que, além disso, rezasse conosco. Este sentimento da comunidade, de ser todos filhos de Santo Inácio de Loyola, é algo que me impressiona e acredito que permanecerá. E se todos somos filhos de Santo Inácio, teremos esta linguagem em comum para compartilhar”, concluiu.

Segundo Pe. Antonio Spadaro, jesuíta diretor da Civiltà Cattolica, em Roma, que também esteve presente, estes encontros fora do programa, simples e familiares, “tornaram-se algo habitual, porque o Papa se encontra sempre – ou quase sempre – com os jesuítas durante suas viagens”.

“Foi um encontro muito bonito, muito simples e sereno: saudou todos, um por um, abraçando também alguns que anteriormente tinha conhecido. Depois disse que não tinha nenhum desejo de fazer discursos, mas de conversar juntos”, acrescentou.

“Fizeram perguntas muito interessantes ao Pontífice. Por exemplo, qual é o significado do trabalho universitário que a Companhia do Jesus realiza e, portanto, o trabalho com a cultura. O Papa disse que o compromisso deve ser muito forte, deve ser um compromisso ‘em saída’, como disse muitas vezes. Um compromisso que está relacionado com a realidade e não só com a abstração e com as ideias”, finalizou.

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