Meios internacionais informaram que um sacerdote que mora na Casa Santa Marta no Vaticano, a residência do Papa Francisco, testou positivo para coronavírus COVID-19.

Em 26 de março, o jornal The Catholic Herald publicou que a diocese de Pe. Gianluca Pezzoli, um funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, confirmou que o presbítero sofre da doença.

Além disso, o jornal italiano Il Messaggero assinalou que o padre de 58 anos foi hospitalizado.

A Diocese de Mântua (Itália), na qual Pe. Pezzoli é incardinado, não forneceu informações sobre o paradeiro ou a condição do sacerdote, segundo The Catholic Herald.

No site da diocese italiana consta que o sacerdote mora na Casa Santa Marta, no Vaticano.

Il Messaggero assinalou em 25 de março que é improvável que o sacerdote tenha tido contato com o Papa Francisco recentemente, considerando que o Santo Padre costuma se transladar entre seu quarto e a capela onde celebra  a Missa diária com seus três sacerdotes secretários e pelo menos uma religiosa.

Por causa da epidemia, o Papa não está almoçando com os demais no refeitório, mas em seu quarto, segundo informa Il Messaggero.

A agenda do Santo Padre diminuiu em eventos. No entanto, continua se reunindo no Palácio Apostólico com algumas pessoas. Deste local, transmite a audiência geral às quartas-feiras e a oração do Ângelus aos domingos.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse aos jornalistas em 24 de março que existem quatro casos confirmados de coronavírus na Cidade do Vaticano. Pe. Pezzoli não está incluído nesta lista.

Bruni explicou que os quatro doentes “foram colocados em confinamento solitário como medida de precaução desde antes de apresentarem resultados positivos e seu isolamento já durava mais de 14 dias. Nestes momentos, são tratados em hospitais italianos ou em casa”.

Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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