No Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, na Hungria, a teóloga americana Mary Healy falou dos milagres de cura espiritual e física que Deus realiza na vida de muitas pessoas.

Hoje, 9 de setembro, Mary contou que, quando era criança, sua família era “católica de domingos”. Mas, aos 12 anos de idade, seus pais participaram de um retiro e “tiveram um encontro pessoal com Jesus que os transformou radicalmente”. Impressionada pelo testemunho de seus pais, Mary começou a participar dos círculos de estudos bíblicos e de um coral juvenil, frequentou retiros e também se encontrou com o Senhor.

No entanto, ao ir para a faculdade, sentiu que “Deus estava longe” e experimentou uma sensação de “deserto” até cair em depressão por sentir-se “vazia e solitária”. Depois de concluir seus primeiros estudos, passou para outra universidade com a certeza de que “necessitava de Deus em sua vida”. Foi assim que começou a estudar teologia na Universidade de Steubenville, dos franciscanos.

Lá ela teve experiências diferentes e importantes com a renovação carismática católica e conheceu os frades franciscanos que transmitiam “o Espírito Santo com alegria”.

Mary contou sobre diferentes momentos marcantes do seu caminho espiritual, entre eles uma confissão, uma vigília noturna em adoração eucarística e uma viagem com outros jovens, na qual experimentou a presença de Cristo ressuscitado. Todas essas experiências levaram-na a começar a viver numa comunidade laica com outras pessoas.

Ela enfatizou a importância de “ajudar-se reciprocamente na vida cristã”, mas também viveu dificuldades na convivência e na relação com algumas pessoas. Fato que superou com visão sobrenatural e graças ao conselho de outra irmã.

Depois, Mary seguiu um caminho de preparação e discernimento até que “consagrou sua vida totalmente a Deus no celibato como mulher leiga vivendo no mundo”. Esse passo foi dado na igreja do santo sepulcro em Jerusalém.

Mary contou que há sete anos conheceu um pastor protestante, especialista em curas, e o acompanhou em uma de suas missões no Brasil. A experiência lhe ajudou a entender que ela podia aplicar aquilo na Igreja Católica e que “não tinha que falar sobre a cura, mas que podia rezar com fé pela cura” de outras pessoas.

Mary Healy continuou estudando o que as sagradas escrituras revelam sobre o poder de curar de Jesus nos evangelhos, bem como nos escritos dos padres da Igreja, nas vidas de santos e na tradição católica.

Além de dar palestras em salas de aula com numerosas pessoas, Mary escreveu livros sobre o que aprendeu. “O Senhor ama curar mais frequentemente do que nós cremos e ama usar as pessoas comuns para fazê-lo”, disse ela.

“Aprendi com a experiência que nem sempre ouvimos o Senhor com clareza, mas Ele age de qualquer maneira, apesar de nossos erros”, disse a teóloga.

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