O ministro da saúde da Eslováquia anunciou que só pessoas completamente vacinadas contra covid-19 poderão ir aos eventos da visita do papa Francisco ao país em setembro. O ministro Vladimír Lengvarský disse que a decisão foi tomada junto com a conferência dos bispos católicos eslovacos.

Segundo a universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, um dos maiores centros de medicina do mundo, 34,4% da população da Eslováquia tomaram duas doses da vacina e 6,2% tomaram a primeira dose. Cerca de 12,5 mil pessoas morreram de covid-19 na Eslováquia, que tem uma população de 5,4 milhões de pessoas. No dia 21 de julho, quando a decisão de só permitir vacinados nos eventos com o papa foi anunciada, havia 392 mil pessoas com covid-19.

O arcebispo Stanislav Zvolenský de Bratislava, presidente da conferência episcopal, disse que os bispos "veem esta decisão no contexto de nossa exigência de que o maior número possível de pessoas possa participar das reuniões com o Santo Padre". "Fomos informados que, do ponto de vista da segurança e das possibilidades técnicas, esta é a única maneira realista de não limitar radicalmente o número de participantes", disse o arcebispo em um comunicado do dia 20 de julho. "Pedimos a todos que tomem esta informação com bom senso, como um esforço do Estado para permitir o maior número possível de participantes. Naturalmente, também pedimos aos fiéis suas orações por toda a visita e pela saúde do Santo Padre, que virá nos visitar em setembro", disse.

Segundo as atuais medidas de contenção da covid-19 na Eslováquia, o número máximo de participantes em um grande evento é de mil pessoas. Permitir que só vacinados participem dos eventos com a presença do papa permitirá que este limite seja elevado.

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