Por David Ramos
XALAPA, 9 de jun de 2020 às 12:00
A Catedral de Xalapa, no estado mexicano de Veracruz, e o Templo Expiatório do Sagrado Coração de Jesus, conhecido como "El Beaterio", foram vandalizados durante uma marcha supostamente em protesto contra a repressão policial em 8 de junho.
Durante la marcha contra la represión policiaca , vandalizan el Templo Expiatorio Sagrado Corazón de Jesús “El Beaterio”. #FeQueInforma #SoyUnCatolIn ? pic.twitter.com/xjJt3dapm0
— CATOLIN (@Catol_In) June 8, 2020
Grupos feministas radicais estavam entre as cerca de 50 pessoas que danificaram diversos edifícios públicos e privados no centro de Xalapa.
Entre as mensagens que pintaram nos templos católicos, lê-se "pedófilos", "estado opressor", "estupradores" e "guerra ao estado e à capital".
A ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, soube que uma imagem de Nossa Senhora foi danificada dentro de "El Beaterio".
En “El Beaterio” donde rompieron y pintaron las puertas, aventaron un líquido al interior del Templo y entraron y rompieron las manos y la cabeza a una imagen de la Virgen María. #FeQueInforma #SoyUnCatolIn ? pic.twitter.com/RdXj8mchL4
— CATOLIN (@Catol_In) June 8, 2020
Há apenas uma semana, em 1º de junho, pelo menos cinco templos católicos em Xalapa foram pichados durante a madrugada.
Em diálogo com a ACI Prensa, o Pe. José Manuel Suazo Reyes, diretor do Escritório de Comunicação Social da Arquidiocese de Xalapa, destacou que "infelizmente estamos vivendo esse tipo de manifestação que, por onde passa, destrói tudo o que encontra".
"Lamentamos que as forças de ordem tolerem esse tipo de abuso contra terceiros. Nós cidadãos estamos indefesos", acrescentou.
"Os vândalos deste dia picharam paredes, edifícios, quebraram janelas e atacaram negócios, espalhando terror e medo entre as pessoas. Esse é o panorama que vimos nesta manhã. Condenamos esse tipo de manifestações violentas e denunciamos a inação das forças da ordem", disse.
Pe. Suazo Reyes também enfatizou que "a liberdade de expressão e os protestos têm um limite, o direito de terceiros. Você não pode exigir que a violência cesse com mais violência".
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) June 4, 2020
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