Era um irmão leigo franciscano. Levou antes de sua conversão uma vida de vícios. Mas a graça de Deus o levou a ser admitido no convento de frades da observância de Fiésole.
Em 1414, frei João de Stroncone estabeleceu a reforma dos observantes no reino de Nápoles e tomou Tomás por companheiro. Combateu com os hereges e fundou, ao mesmo, tempo vários conventos, sobre os quais São Bernardino lhe deu autoridade. Quando o beato tinha quase 70 anos foi à Etiópia, onde foi maltratado, junto com seus companheiros, pelos turcos. Foi salvo de morrer em mãos dos muçulmanos (que já o tinham apressado e condenado a morrer), pelo Papa Eugênio IV. O Beato que não podia consolar-se de que Deus não tinha aceito o sacrifício de sua vida, partiu em 1447 a Roma para pedir permissão de voltar para oriente a pregar, sem tomar em sua conta avançada idade. Durante a viagem caiu doente e morreu em Rieti, em 31 de outubro de 1447. Não chegou a ser canonizado. Seu culto foi aprovado em 1171. Em vida realizou muitos milagres e também depois de seu falecimento.