Margarida era filha do rei São Eduardo. Logo depois de cair à Inglaterra no poder de William, o Conquistador, Margarida e seus irmãos se refugiaram na Escócia, onde era rei Malcon III, quem ao reparar nas qualidades da jovem, casou-se com ela, convertendo-se em Rainha da Escócia. Durante seu reinado, dedicou-se ardorosamente aos trabalhos caridosos, especialmente com os mais necessitados e pobres.
Teve seis filhos e duas filhas. Seu marido Malcon III era cruel e rude, mas a amabilidade de Margarida foi tornando-o amável e caridoso, tanto que ele mesmo lhe ajudava a servir aos pobres que chegavam a pedir mantimentos. Dos filhos de Margarida, dois chegaram a ser santos e três foram reis, e do marido de uma filha dela, Henrique I, provém a atual família real da Inglaterra.
Fez numerosas doações que permitiu a construção de conventos e templos, e organizou uma associação de senhoras para dedicar-se com elas a tecer e bordar ornamentos para as paróquias. A seus filhos os educou muito cuidadosamente na religião católica e se esmerou para que aprendessem muito bem o catecismo e a doutrina cristã. Em sua casa e entre as pessoas do povoado fazia lerem as vidas de santos, e pôs bastante espera e ênfase em conseguir sacerdotes fervorosos e preparados para as paróquias.
Santa Margarida faleceu em 16 de novembro do ano 1093. É recordada, sobretudo, por sua admirável generosidade para com os pobres e afligidos.