Eficácia dos métodos naturais
Segundo estudos realizado pela Organização Mundial de Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher qualquer que fosse seu nível cultural (ficou demonstrado que podem ser aprendidos e aplicados com sucesso até por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência em relação aos métodos artificiais e, o mais importante, mostraram-se sumamente eficazes em evitar gravidez. A todas estas vantagens acrescenta-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesar seus direitos.
Um estudo multicéntrico, que abarcou cidades importantes de diferentes lugares do mundo e distantes entre (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% de mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento.
Em contrapartida, aponta que o índice de gravidez utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia desde 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais.
Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método de Ovulação, informou-se que de uma porcentagem perto de 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diferentes crenças religiosas (57% hindus, 27% islâmicas, 21% cristãs).
As conclusões do estudo da Organização Mundial de Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes:
Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão do momento da ovulação.
Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender a usar o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação.
A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas de ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais.
O estudo realizado entre cerca de 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez perto de zero, complementado com outros estudos em países em vias de desenvolvimento, demonstram a efetividades do Planejamento Familiar com Métodos Naturais.
Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planejamento familiar, que é econômico e pode ser especialmente valioso par aos países em vias de desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, págs. 723-725).
Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante pares (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planejamento familiar natural, Universidade Católica Argentina Santa María de los Buenos Aires, abril de 1999):
–o índice para o Método da Ovulação ou Billings é de 96.6% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991).
–o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem).
–o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989).
Estes são os índices muito altos e certamente não só alcançam como superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanhas de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos.